Thursday, July 3, 2008

Eu


Morena e negra,
Livre e escrava,
Da cidade e da selva,
De agora e da era.

Que corre estando presa,
Que sorri com lágrimas,
Pois, pois...sou eu a quem o tempo despreza,
De mãos pálidas e calejadas.

Órfã de pai,
Mas que não sabe de sua mãe viva,
Pergunto onde se perdera o meu dia?

Beleza nascida destas areias,
Sonhos transformados em poeira,
Uma esperança nas entranhas das veias.

4 comments:

chinchia said...

As palavras compram-me a alma
mais do que o dinheiro,
este verdugo de fragitadas previações de odores felares
e intrínsicos
da alma dos purjadores,
Ai que sabor da coleta imaginária, esta coleta de palavras,
que te faz estonteante
rebanho do meu ser

Ouves e lês o que escrevo,
Mas, que se faça de bem este meu desejado
e desejo de te enclausurar,
Emparalhar,
nesta encruzilhada de abecedários descritos,
Adoro pensar e transmitir os meus pensados,
Adoro a vida e dividir os meus afamáros e eternos assados,
Ouve desgarrado, desgraçado,
Lê e não renúncies a este jogo de audições palavreares,
ouve que a tua alma
se fará ouvida...Apenas ouve...e sente...

chinchia said...

Manda-me também um poema para poder-mos formar o nosso site de poesia, diz qualquer coisa: hassanechinchia@gmail.com

chinchia said...

...há, ia esquecendo, gostei muito dos teus poemas

LEME said...

Olá linda poetisa...meu coração está com saudade de suas poesias, de seu sorriso, de seus olhos, de suas mensagens...reapareça em meu mundo virtual e venha alegrear meu coração trazendo a inspiração ao meu ser.

Seu fã brasileiro.